Às vezes gosto de escrever e expressar o que sinto.
Felizmente que hoje é um dia em que acordei algo serena e
consigo partilhar coisas boas! (Infelizmente) não é sempre assim ;)
Quero partilhar o quão importante são os meus Caminheiros
para mim! Sem eles nada do que faço no escutismo tem sentido! São eles que me
animam (e desanimam, às vezes…) e que me mostram por que raio é que “ando aqui”
a fazer tantas coisas num movimento tão grandioso e absorvente.
Sou Chefe de Clã, verdadeiramente, desde que voltei da minha
experiência de voluntariado em Kandersteg, e desde esse regresso que me tenho
vindo a aperceber da importância que os “meus miúdos” assumem na minha vida.
Penso neles todos os dias, sem excepção!
Penso se estarão bem, felizes, motivados… se posso fazer
alguma coisa para os fazer sentir melhor, para lhes dar mais sentido ao que “andam
aqui a fazer”. Pergunto-me quase diariamente o que é que posso fazer mais por
eles sem ser a “mãe galinha” que eles não precisam! Digo-lhes muitas vezes que
no Clã funciono como a “irmã mais velha”, e julgo que é isso que vêem em mim
(no caso da minha irmã, literalmente :P).
Quando penso no trabalho que desenvolvo com os meus
Caminheiros fico de peito cheio! Os desafios constantes, as exigências que eles
julgam nunca conseguir corresponder e os resultados que, no fim, mostram
precisamente o contrário!
Há uns meses escrevi aqui no meu Blog que nunca me tinha
sentido tão preenchida/feliz como dirigente do CNE – senti isso depois de
concluir o Caminho de Santiago com os meus Caminheiros, em Agosto de 2013. Hoje
compreendo que esse sentimento foi apenas o início do “aperceber-me” daquilo que
é realmente ser Chefe de Clã e quais as implicações pessoais que isso tem (em
mim, e em todos aqueles que se entregam de alma e coração a um movimento tão
maravilhoso e grandioso como este)!
Nos dias de maior desalento lembro-me do que realmente
importa e tento abstrair-me dos “bloqueios” à genuinidade deste ideal que
trouxe à minha vida pessoas únicas, maravilhosas e fantásticas.
Partilho uma foto do meu Clã, num momento do Caminho em que se
consegue perceber a chama do Caminheirismo a brotar nos corações daqueles que
servem o propósito de ser dirigente do CNE: “os miúdos”!
Canhotas amigas,
Catarinazinha Gaivota.
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