segunda-feira, 29 de julho de 2013

Ser Feliz! :)

Sabes quando tens um formigueiro nas mãos de inquietação?

Aquela sensação de que há algo em ti muito maior que o teu próprio corpo?

Sentir o peito cheio e não ser capaz de explicar aos outros o que isso significa para ti?

Olhar para dentro e perceber que quem era antes cresceu duma forma brutal?

Já sentiste a tua alma esgravatada?

Hoje sim! Estou de coração cheio, como há muito não estava! Há coisas que acontecem em nós sem darmos conta. No final duma semana a acampar com o melhor espírito e o melhor conjunto de pessoas que eu poderia desejar, sinto-me MAIS e maior! J

Tenho para mim que as coisas quando acontecem têm algum sentido. Se assim não fosse, para quê andar por aqui?

Durante esta semana tive a oportunidade de presenciar alguns contratempos em várias frentes e de, ao mesmo tempo, assistir à forma como os mesmos foram contornados e tornados em oportunidades únicas.
Sorrisos únicos, abraços fortes, palavras certas.

O que é que posso pedir mais? A felicidade vem assim mesmo, quando a queremos receber e dar aos outros.

Obrigada a todos os que me proporcionaram este renascer em campo! Sou mesmo muito feliz! J




Catarinazinha Gaivota.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

É isso!



Há viagens diferentes daquelas que imaginamos…

Tenho pena que às vezes as escolhas que fazemos nos afastem das pessoas e coisas que são mais importantes para nós. Mas ao mesmo tempo consigo acreditar que isso é, também, uma forma de desprendimento e de desafio dos próprios limites.

Admiro quem parte e deixa “tudo” para trás. Às vezes (muitas vezes, se calhar) também gostava de ter essa coragem. Mas depois vêm à tona os sentimentos, aquilo que nos “prende” aqui ou ali e que nos impede, muitas vezes, de mover.

Ser feliz é um conceito complexo e perigoso… idealizamos uma felicidade no futuro que por vezes não é efectivamente aquela que nos faz feliz, se é que isso faz sentido.

Acho importante a introspectiva, ter a capacidade de perceber em si mesmo a transformação que acontece ou que precisa acontecer.

Os sentimentos fazem-nos crescer…

Há uns anos alguém me disse que tinha que ser capaz de cortar as amarras com o meu passado de “jovem e adolescente” e aceitar o facto de ser adulta. Acho que esta é daquelas viagens que menos real é quando a idealizamos. Pelo menos, para mim, assim é.

O que pensava há 10 anos atrás é, com certeza, muito diferente daquilo que é hoje.

Não é necessariamente mau, não é isso! Acho apenas interessante constatar o poder que a nossa mente tem de criar uma viagem e de nos “preparar” para a mesma de uma forma tão distinta daquilo que a realidade pode vir a ser.

Há formas de energia tão peculiares e distintas para cada um. É bom ser diferente e é bom ter pessoas como nós. Mas é também muito bom ter pessoas que nos conseguem ler e perceber aquilo que “aqui vai”.

Percebo agora que tinha saudades de escrever assim, ideias e pensamentos, sem um propósito específico. “Coisas da alma”, é isso! J

Às vezes é bom parar, mesmo que o mundo gire sem “lá estarmos” por um bocadinho. Faz-nos bem! Ufa, custa mas é mesmo bom!

Acho que “cortar amarras” é forte de mais e a velocidade de adaptação depende de pessoa para pessoa, claro. A minha é, sem dúvida, rapidíssima para algumas coisas e tão lenta para outras. Mudo rapidamente de estratégia, mas não mudo rapidamente de sentimentos. É isso!

Até já. J

Saudades da Gaivota.