segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Vida



Vida que sente.

Vida de aventura.

Vida que faz, muda, sê e age.

Vida que é vivida. Comigo. Com os outros. Com o mundo. Com Ele.

Questiono-me muitas vezes sobre o que quero para a minha vida… e se há coisas que são óbvias, há outras que dão um nó no cérebro e no estômago.

Há tempos escrevi aqui no meu Blog que o nosso cérebro tem uma capacidade interessante de nos permitir projectar um futuro que, muitas vezes, é completamente diferente daquele que realmente construímos. Acho que, mal ou bem, acaba por ser uma forma que temos de ir percebendo que o que queremos para nós nem sempre é aquilo que realmente precisamos…

Gosto de projectar o que sinto no futuro, e gosto de perceber que tipo de influência tem na minha vida aquilo que acontece e sinto hoje. Confesso que isso não me deixa em stress, acho apenas interessante perceber como há peças do puzzle que vão encaixando e mostrando qual o sentido das coisas que acontecem.

Gosto também de viver o momento. Se não for agora, quem sabe quando será? Gosto de aproveitar as oportunidades que aparecem no caminho, e de ponderar nos caminhos que se abrem à minha frente. Gosto de incluir nestes pensamentos quem é realmente importante para mim.

Tenho uma vontade imensa de conhecer o mundo. Todos os países. Todos os povos. Todas as culturas. De cada vez que viajo há mais um pedacinho de mim que rejubila com a experiência de pisar terra nova, provar outra água e conhecer novos sorrisos. Gosto do mundo! E sinto-me parte do mundo!

Há dias pediram-me que reflectisse sobre o facto de os jovens portugueses se sentirem, ou não, cidadãos Europeus. Confesso que é uma reflexão algo complexa para mim, porque quando penso em “mim”, sempre me vi como uma cidadã não só Europeia, mas do Mundo, e até me dá um aperto no estômago de pensar nas amarras que muitas das pessoas que gosto sentem face uma realidade que, mesmo dando conforto, limita os horizontes.

Confesso que quanto mais viajo mais gosto do meu país, da minha terra. Quanto mais conheço o mundo mais quero voltar a casa e rever os sorrisos e os abraços que me dão tanto conforto. Mas isso não me limita a partir, ir e conhecer. Não. Isso apenas me mostra que tenho raízes, e que mesmo sendo fortes, são daquelas flexíveis, que me permitem crescer e explorar todos os cantos do planeta que a vida me for proporcionando.




https://www.youtube.com/watch?v=AGaVQN-en2A
:)

Saudades da
Gaivota.

3 comentários:

  1. gosto da ideia de serem as raízes o que dão a estabilidade a uma árvore, que façam o transporte de nutrientes para a manter viçosa e saudável, e a força para que ela possa crescer cada vez mais, com mais ramos e folhas e flores e frutos, e alta o suficiente para ter uma maior perspectiva sobre o mundo :)

    ResponderEliminar
  2. A vida é aquilo que acontece enquanto fazemos planos para o futuro

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. E há quem diga que a vida é aquilo que acontece entre as reuniões de escuteiros :P

      Eliminar